Max Willes de Almeida Azevedo

OS MANUAIS DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR DE ESTUDOS SOCIAIS NO BRASIL: EM BUSCA DAS MATRIZES ESTADUNIDENSES


O presente texto tem como objetivo de identificar nos manuais de formação de professores de Estudos Sociais quais as finalidades e qual a ideia de avaliação os autores elaboraram para a disciplina. Para tanto, tomamos como objeto de análise, os manuais de formação de professores de Estudos Sociais datados de sua primeira edição dentro do marco temporal entre os anos de 1960 e 1980. Os manuais são importantes porque é através deles que os professores não só têm a ideia sobre qual corrente seguir, como também saberão o que empregar em suas práticas de ensino.

Com base nesses pressupostos, os procedimentos metodológicos, caracterizaram o texto em pesquisa bibliográfica e análise histórica. Organizamos a pesquisa bibliográfica com base no recorte temporal estabelecido tanto em relação aos manuais de formação de professores quanto às ideias acerca do ensino de Estudos Sociais no Brasil. A análise histórica baseou-se na observação das fontes, na interpretação e crítica dos dados levantados.

Com o objetivo de examinar os manuais de formação de professores de estudos sociais, produzidos no Brasil entre o período de 1960 e 1980. Apresentaremos, uma análise acerca dos conteúdos, definições, componentes curriculares, ensino e aprendizagem nos Estudos Sociais e responderemos às questões referentes às matrizes estadunidenses encontradas. Como mencionamos, totalizam-se quinze livros analisados, vale ressaltar também, que cada manual foi analisado de acordo com as suas especificidades.

Em que consistiam esses programas e quais as matrizes orientadoras dos currículos, livros didáticos, manuais de formação e práticas de ensino são informações desconhecidas para grande parte dos investigadores da história da educação. Os que exploram o tema demoram-se no período relativo ao regime ditatorial civil-militar que importou, em larga escala, as teorias educacionais estadunidenses e as implantou em diferentes níveis de ensino.

A esse respeito, informa a pesquisadora Elza Nadai – em seu artigo intitulado Estudos Sociais no primeiro grau, publicado na revista Em Aberto– que os principais conceitos incorporados no Brasil acerca da disciplina Estudos Sociais foram produzidos pelos pesquisadores norte-americanos John Michaelis e Jerome Bruner.

John Michaelis traz em seu livro Estudos Sociais para crianças numa democracia, editado no ano de 1970 pela editora Globo, que centra as ideias nos valores e comportamentos democráticos a ideia de que democracia é “um modo efetivo de viver, baseado em ideais fundamentais e duradouros” (MICHAELIS, 1970, p.16). Ou seja, os indivíduos são respeitados, tem dignidade, fazem escolhas e tomam decisões, assumem responsabilidades e levam-nas a termo, exercem e ajudam a preservar direitos inalienáveis e tem a oportunidade de cooperar com os outros na construção de interesses comuns. E, educação é “a formação integral do indivíduo, capacitando-o a exercer o seu inalienável direito à liberdade” (MICHAELIS, 1970, p.i).Portanto, segundo o pesquisador, asmetas, planejamentos, processos e materiais de instrução, assim como a avaliação devem estar coerentes com este tema.

Outros pontos importantes no livro são as características de crescimento e as diretrizes a adotar para o melhoramento da aprendizagem para os Estudos Sociais. Como também, as funções dos Estudos Sociais, pondo em relevo os objetivos, os valores democráticos e o comportamento democrático. O livro tem como princípio orientar e apresentar ideias que contribuíssem para desenvolver a autoconfiança e a faculdade criadora dos professores.

Já o livro do norte-americano Jerome Bruner, é produto de uma reunião de trinta e cinco cientistas, em setembro de 1959, em Woods Hoole, no Cabo Cod, onde estudiosos e educadores tinham como objetivo discutir melhoramentos para o ensino de ciências nas escolas primárias e secundárias dos Estados Unidos da América. Os principais esforços haviam sido iniciados por físicos, matemáticos, biólogos e químicos. Por outro lado, psicólogos educacionais voltaram sua atenção, para o estudo da aptidão e realização e para os aspectos sociais e motivacionais da educação, mas não se preocuparam diretamente com a estrutura intelectual das atividades em classe.

Em relação aos conteúdos, foram analisados os capítulos de cada manual. Em seguida, foi feito um banco de dados e um agrupamento das ideias mais recorrentes em cada capítulo com o objetivo de encontrar quais os elementos se destacavam. Dos quinze manuais analisados, somou-se um total de 138 capítulos. Dentre eles, sobressai-se o livro Estudos Sociais na Escola Primária, escrito por Josephina de Castro e Silva Guadenzi com um total de 43 capítulos. Esse destaque, se deve à elaboração da obra, pois, o objetivo do livro é mostrar as peculiaridades de cada série do primeiro grau.

Assim, torna-se um manual rico em detalhes, conteúdos e propostas pedagógicas para os alunos de todas as séries de ensino no primeiro grau.
Nos livros analisados, cerca de 33% dos capítulos tem, como item principal, os conteúdos ensinados na disciplina, ou seja, 45 dos capítulos analisados pertencem a esse grupo. Apesar de ser o destaque na análise, esse elemento constitui, em média, cerca de três capítulos por livro, por isso esse grande número nos componentes relacionados aos conteúdos.

Em segundo lugar, em termos de frequência, estão os métodos de ensino sugeridos para uso nos estudos sociais. Eles contabilizam 13% do total de capítulos inventariados. Apesar de constituírem a segunda classe de elementos mais frequentes, os métodos não estão presentes em todos os livros analisados. No entanto, nos manuais em que se fazem presentes, contabiliza-se cerca de três, chegando até cinco capítulos nos livros em que estão contidos. Merece destaque o manual escrito pelo pesquisador Ralph Preston (1965) intitulado Ensinando Estudos Sociais na escola primária, onde disponibiliza sete capítulos para tratar de métodos de ensino. Nessa obra, há grande esforço para apresentar ao professor as inovações extraídas da experiência norte-americana com as escolas experimentais.

Os recursos, que são os materiais que os autores dos livros sugerem para aprimorar e facilitar o ensino dos alunos, estão em 8,5% dos capítulos analisados. Vale ressaltar que, apesar de ser o terceiro elemento mais expressivo, está presente apenas em nove manuais analisados. Conceituação e planejamento são outros elementos que se destacam na análise – fazem parte de 12% e 7%, respectivamente. Importante perceber que, em relação à conceituação, os autores dos livros mostram a importância da definição da disciplina Estudos Sociais. Outra observação importante é que todos os manuais dedicam, pelo menos, um capítulo para esse componente. Em relação ao planejamento, apenas a metade dos livros preocupa-se com esse item, destacando a pesquisadora Francisca Alba Teixeira, pois, em seu livro, dedicou três capítulos para esse componente.

A avaliação está presente em 65% dos manuais de estudos sociais analisados. No entanto, apenas cinco livros tratam desse elemento:Ensinando Estudos Sociais na Escola Primária, Estudos Sociais na escola primária, Introdução Metodológica aos Estudos Sociais, O ensino de Estudos Sociais no primeiro grau e Didática de Estudos Sociais nas primeiras séries do 1 grau. A aprendizagem, presente em seis manuais analisados, faz parte de 4% do total de capítulos analisados.

Em relação à atividade, presente em 5% do total analisado, está presente em apenas dois livros; no entanto, os autores dão destaque importante para esse elemento, colocando-o em 4 capítulos no livro Estudos Sociais na escola primária e dois capítulos em Didática de Estudos Sociais nas primeiras séries do 1 grau. Itens, como aluno, ensino, formação (docente), fundamentos e histórico aparecem em apenas 4,5%.

Com esses detalhes, podemos colocar em evidência o livro do norte-americano Ralph Preston, intitulado Ensinando Estudos Sociais na Escola Primária (1965), pois esse manual contém todos os componentes analisados. Afirmamos, assim, que os autores dos manuais de professores de Estudos Sociais observados, têm uma grande preocupação em indicar quais os conteúdos da disciplina devem ser ensinados. Os elementos considerados importantes para o professor, como por exemplo, aprendizagem, ensino e planejamento foram pouco citados nos livros.

Finalidades dos Estudos Sociais
Segundo André Chervel (1990), “o problema das finalidades da escola é certamente um dos mais complexos e dos mais sutis com os quais se vê confrontada a história do ensino” (CHERVEL, 1990, p.13). Ainda para o pesquisador, a sociedade, a família e a religião experimentaram, em determinada época da história, teve a necessidade de delegar certas tarefas educacionais a uma instituição especializada. A identificação, a classificação e a organização desses objetivos ou dessas finalidades são uma das tarefas da história das disciplinas escolares. Partindo desses pressupostos, descreveremos e analisaremos a seguir as finalidades dos Estudos Sociais segundo os autores dos manuais de formação de professores da referida disciplina.

De acordo com as descrições sobre as finalidades, cada manual de uma forma diferente, explicita o principal objetivo da disciplina Estudos Sociais que é preparar o aluno para uma vida em sociedade. Ou seja, as ideias defendidas nos livros é que o ensino da disciplina gira em torna das relações humanas, que segundo Michaelis (1970),

“atenta-se para as maneiras de viver e de trabalhar em conjunto, para a utilização do meio ambiente a fim de fazer frente às necessidades humanas fundamentais, para os costumes, instituições, valores e situações vitais – para a herança cultural e suas características dinâmicas e evolutivas” (MICHAELIS, 1970, p.4-5). 

A partir disso, percebemos a ligação entre os manuais escritos no Brasil durante o período descrito, e as argumentações do referido pesquisador norte-americano. No entanto, os autores brasileiros não trazem definições acerca do que seria as “relações humanas” no Brasil. Apesar disso, concluímos, que o ensino de Estudos Sociais no Brasil teria as mesmas finalidades da disciplina nos Estados Unidos da América e, sendo o John Michaelis (1970) um dos principais responsáveis pelas ideias elaboradas para o ensino de Estudos Sociais.

Outro fator importante, para a análise das finalidades é a ideia de democracia defendida por alguns autores dos manuais. Como por exemplo, Peixoto (1965), defende que os objetivos dos Estudos Sociais é

“Educar para uma democracia – educar para viver democraticamente, isto é, em base de cooperação mútua, de respeito à integração individual e responsabilidade social, constituem, pois, tarefa de relevo na época atual” (PEIXOTO, 1965, p.19).

Para o teórico norte-americano, democracia é “um modo efetivo de viver, baseado em ideais fundamentais e duradouros” (MICHAELIS, 1970, p.16). Ou seja, os indivíduos são respeitados, tem dignidade, fazem escolhas e tomam decisões, assumem responsabilidades e levam-nas a termo, exercem e ajudam a preservar direitos inalienáveis e tem a oportunidade de cooperar com os outros na construção de interesses comuns. Diante das afirmações apresentadas pelos autores, podemos assegurar que a ideia de democracia defendida por John Michaelis também seria a mesma dos autores brasileiros?

A partir das ideias de finalidades dos autores apresentados, concluímos que, o principal objetivo do ensino de Estudos Sociais no Brasil, entre as décadas de 1960 e 1980, é de que o aluno deve aprender a viver em sociedade através das relações humanas, tanto defendida pelo pesquisador norte-americano John Michaelis (1970), tanto pelos autores dos manuais descritos. No entanto, a ideia de democracia também defendida pelo autor mencionado e pelos autores brasileiros não se cruzam, pois, Brasil e E.U.A. vivem historicamente desafios diferentes dentro da sua sociedade.

Ideias sobre a avaliação da aprendizagem em Estudos Sociais
Uma das matrizes da arquitetura elaborada por André Chervel (1990), acerca da disciplina escolar, a avaliação consiste em medir a capacidade de absorção do conteúdo em determinado aluno. A partir dessa afirmação, e de acordo com as premissas elaboradas nesta pesquisa, descreveremos e analisaremos os manuais a seguir.

Como podemos observar, apenas sete livros dos quinze analisados na presente pesquisa descrevem o conceito de avaliação. Para os autores, avaliar consiste em analisar o desempenho do aluno. Como por exemplo descreve o autor Antônio Xavier Teles, segundo o próprio,“avaliação é um último estágio de um processo complexo que envolve outros comportamentos, como conhecimentos, compreensões, aplicação, análise, síntese” (TELES, 1975, p.41). No entanto, durante a avaliação é importante o uso de jogos, elaboração de trabalhos, excursões, desenhos, como afirma Josephina Gaudenzi em seu livro intitulado Estudos Sociais na escola primária “a avaliação organizada e contínua consiste na conversação dirigida, trabalhos de classe, jogos e outras atividades, além de entrevistas com os professores e é tarefa exclusiva do professor” (GAUDENZI, 1962, p.36).

Já a pesquisadora Pannutti (1976), vai além da avaliação direta entre professor e aluno, segundo a autora, o aluno deve pratica a auto avaliação com o objetivo de “colocar-se” dentro do grupo. Ou seja, outros fatores também devem estar em evidencia para realizar a avaliação do aluno, como os fatores mental e psicológico. Pois, para a pesquisadora “a avaliação é uma auto-avaliação e um "colocar-se" de cada indivíduo no grupo. Os diferentes aspectos do comportamento, os componentes da personalidade, o desempenho e os interesses serão objetos da avaliação” (PANNUTTI, 1976, p.19).

De acordo com o norte-americano Ralph Preston, a avaliação tem como principal objetivo avaliar os conhecimentos, as habilidades e os valores adquiridos pelo aluno. E, diferentemente de alguns autores brasileiros, avaliar é trabalho exclusivo do professor. Pois, segundo o autor, “avaliação do professor precisa avaliar o aproveitamento em conhecimento e compreensão, em atitudes e comportamento, a capacidade de aplicar o raciocínio científico aos problemas sociais e a capacidade de utilizar os instrumentos dos Estudos Sociais” (PRESTON, 1962, p.25).

De acordo com o que foi descrito em relação ao item avaliação, podemos afirmar que tanto o conceito elaborado por André Chervel como as ideias elaboradas pelos autores dos manuais analisados estão diretamente ligadas. Os teóricos afirmam diretamente que o principal objetivo da avaliação é testar a capacidade de aprendizagem do aluno de acordo com os preceitos elaborados pelo professor em sala de aula. Portanto, desde os anos de 1960 à década de 1990, do século XX, o quesito avaliação sofreu poucas mudanças em seus fundamentos, princípios e finalidades.

Considerações Finais
Após a análise dos conceitos elaborados por Jerome Bruner (1968), em seu livro O Processo da Educação afirmamos que, na aprendizagem, a criança pode aprender qualquer coisa no seu estágio de desenvolvimento. Na avaliação, a informação deve ser adequada à tarefa. Portanto, ensino é a predisposição para aprender e explorar alternativas. Pode-se ensinar um conteúdo para uma criança de qualquer idade, desde que seja apresentado em termos da visualização que a criança tem das coisas. Portanto, no ensino, o aluno deve estar disposto a aprender e explorar as alternativas. Com relação aos conteúdos, o autor determina que esses elementos estão relacionados às informações transmitidas. No entanto, apesar de contribuir, significativamente, para as ciências humanas, seus estudos trouxeram mais resultados para as ciências naturais e exatas.

Já na apreciação dos escritos de John Michaelis (1970), em seu livro intitulado Estudos Sociais para crianças numa democracia, que diferentemente do Bruner (1968), está diretamente ligado ao ensino de Estudos Sociais. Concluímos que para o estudioso, a principal finalidade dessa disciplina é proporcionar experiências que ajudem cada criança a viver eficientemente na nossa sociedade democrática. Democracia essa que, é um modo efetivo de viver, baseado em ideais fundamentais e duradouros. Ou seja, os indivíduos são respeitados, tem dignidade, fazem escolhas e tomam decisões, assumem responsabilidades e levam-nas a termo, exercem e ajudam a preservar direitos inalienáveis e tem a oportunidade de cooperar com os outros na construção de interesses comuns.

Como a análise foi ordenada de acordo com os conceitos acerca da disciplina escolar de André Chervel (1990), asseguramos que, para Michaelis (1970), a História, Geografia e Educação cívica são os principais componentes curriculares dos conteúdos que, por seu turno, visam a programas que incluam materiais e atividades referentes às relações humanas no lar, na escola, na comunidade. Em relação ao elemento avaliação, para o pesquisador, avaliar consiste, fundamentalmente, em responder a seguinte pergunta: “Em que grau estão sendo alcançados os propósitos dos Estudos Sociais?” Portanto, ensinar e aprender estão ligados ao objetivo de promover, no educando, atitudes de um cidadão democrático e prepará-lo para ter relações humanas dentro de sua comunidade.

Tomado de posse dessas conclusões sobre os teóricos norte-americanos descritos e posteriormente descrever e analisar os manuais de formação de professores afirmamos que nos livros de formação de professores de autores brasileiros, constatamos que existia uma grande preocupação em estabelecer quais os conteúdos deveriam ser ensinados para os alunos. Pois foi o tema de maior relevância de acordo com os dezessete manuais de formação de professores analisados. Nos componentes curriculares, a História esteve presente em todos os manuais, no entanto, vale ressaltar que em nenhum manual descrito este componente encontrou-se avulso. Em algumas publicações, o encontramos junto somente da Geografia.

Em relação a avaliação, elemento que esteve presente em apenas sete dos quinze manuais descritos nesta pesquisa, observamos que a grande preocupação dos autores esteve em analisar o desempenho da criança, através de meios que a estimulassem, como por exemplo, jogos e trabalhos em classe.

Com essas descrições e análises, percebemos que nem todas as ideias elaborados pelos teóricos norte-americanos foram apropriadas pelos autores dos manuais de formação de professores de Estudos Sociais nos anos de 1960 a 1980. Por exemplo, não foi incorporada o conceito de democracia norte-americana para os brasileiros. Pois, torna-se evidente as diferentes situações vividas na mesma época, ou seja, os Estados Unidos da

América passavam por transformações sociais, igualdade racial, entre outros, e, no Brasil, o país estava numa época de governos ditatoriais, onde os cidadãos lutavam pela democracia e pela liberdade de expressão. Já os pensamentos acerca das “relações humanas” todos os autores apropriaram-se.

Portanto, o principal campo dos estudos sociais são as relações humanas. Esta ideia, está vinculada nos manuais de formação de professores produzidos no Brasil. Contribuindo assim, para um melhor desenvolvimento dos alunos nas escolas brasileiras.

A partir dessas análises, concluímos que alguns dos conceitos elaborados pelos intelectuais norte-americanos, de fato, foram apropriados pelos autores de manuais de formação de professores de estudos sociais brasileiros. No entanto, não podemos confirmar se o John Michaelis e o Jerome Bruner foram os teóricos que fundamentaram a instituição dos Estudos Sociais no Brasil. Pois, num exame direto de conceitos, finalidades e das referências bibliográficas dos referidos manuais, percebemos que existe uma grande quantidade de teóricos não só norte-americanos como também brasileiros e europeus que foram apropriados para a elaboração das descritas publicações brasileiras.


Referências
Mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe, Graduado em História Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe, graduando em Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional  membro do Grupo de Estudos  e Pesquisas sobre História do Ensino Superior - GREPHES e professor do curso de pedagogia das Faculdades Integradas de Sergipe.

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