Sander Fernando de Paula e João Carlos da Silva

HISTÓRIA E MEMÓRIA NO OESTE PARANAENSE: ESTUDO PRELIMINAR SOBRE OS GRUPOS ESCOLARES DE MEDIANEIRA (1952-1964)


O presente artigo discute a história e memória da educação de Medianeira/PR, durante o período de colonização da região oeste do Paraná entre 1951 a 1964. Neste contexto será analisada o surgimento do primeiro grupo escolar denominado Grupo Escolar Miguel Matte, posteriormente, Grupo Escolar Joaquim Oliveira Franco, que deu origem ao primeiro colégio estadual do município. Por intermédio de depoimentos de ex-professoras e alunos é possível compreender a história destes grupos escolares e sua importância no processo de desenvolvimento educacional da região. 

Introdução
O campo da história da educação pouco tem se apropriado da memória para examinar os acontecimentos históricos. Explicar o passado, prenhe dos acontecimentos humanos, em função do presente, talvez seja essa a principal função social do pesquisador. Mediante suas fontes, o desafio do historiador consiste a rigor dar significado as atitudes, valores, intenções e convenções que fazem parte das ações humanas. O desafio do historiador da educação consistirá num esforço constante em fazer suas fontes falarem sobre os homens, sobre a sociedade que as produziu. Como nos alerta Bosi, (1997) a memória não é sonho, é trabalho.

Como o Historiador em educação identifica a memória? Como ele difere a memória, individual ou coletiva da simples lembrança ou ainda da imaginação, sendo que esta última pode comprometer o trabalho de pesquisa? Para Pollak (1992) deve-se primeiramente entender que memória são os acontecimentos vividos pessoalmente e em segundo são os acontecimentos que o autor chama de “vividos por tabela”, ou seja, são os acontecimentos que a pessoa vivenciou junto com o grupo social no qual ele está inserido.

O autor ainda adverte que a memória pode ser “acontecimentos dos quais a pessoa nem sempre participou, mas que, no imaginário, tomaram tamanho relevo que, no fim das contas, é quase impossível que ela consiga saber se participou ou não” (1992, p.201).

Também cabe ao pesquisador compreender que memória e história não são sinônimas. Assim como o passado, a memória não é a história em si e sim um objeto de estudo da história, um recurso que o historiador possui para a compreensão dos acontecimentos do ser humano em sociedade. Ou seja, é através da memória em suas mais diversas terminologias que podemos encontrar as respostas para os acontecimentos do passado.

Para Le Goff (1990) o estudo da memória social, ou seja, aquela que transmite a identidade e a história coletiva de uma sociedade é um dos meios fundamentais de abordar os problemas do tempo e da história. A memória está ora em retraimento, necessitando ao pesquisador uma análise mais aprimorada ora em transbordamento, quando o pesquisador necessita filtrar o que é relevante dentro do contexto. 

No sentido da valorização da memória educacional, os estudos sobre a história da educação tem se intensificado na região oeste do Paraná nos últimos anos mediante esforços de pesquisadores e grupos de estudo voltados para a compreensão e preservação dos fenômenos educacionais presentes na história da colonização da região. Contudo ainda existe muito campo de investigação inexplorado.

Para Sbardelotto (2009) o território da atual mesorregião Oeste do Estado do Paraná foi ocupado por brasileiros em data relativamente recente se comparada à ocupação brasileira das demais regiões do Estado. Ou seja, tanto a ocupação quanto a pesquisa difere da nossa região comparada com outras do Brasil. O estudo da história educacional regional ainda caminha a passos lentos, tanto em relação ao período anterior como posterior à ocupação brasileira. Neste contexto se fez necessário um estudo sobre a história da educação de Medianeira e sua relação com a colonização da região oeste paranaense.

O grupo escolar representou naquele momento a esperança da civilização, uma instituição com caraterísticas urbanas, tinha uma finalidade cívica, moral e instrumental, uma escola renovada nos métodos, nos processos de ensino, nos programas, na organização didático-pedagógica. Conforme Souza:

“Não apenas os elementos da cultura escrita e científica que são mitificados, mas também a escola como lugar, sua arquitetura, suas finalidades, suas práticas, seus profissionais-missionários: tudo a tornava um lugar especial um templo sagrado, um lugar para ser respeitado e reverenciado. Para a escola convergiam os valores e os símbolos mais significativos para a boa parte da sociedade brasileira, a síntese mais lapidada compreendendo a ciência, a moram, os valores cívico-patrióticos, os progressos da nação” (SOUZA, 1998, p. 276-277). 

Neste texto pontuamos alguns elementos históricos acerca a escolarização no Oeste do Paraná, considerando a relação entre História-Memória como lócus de reconstrução da historia da educação local e regional.

A colonização de Medianeira
Apesar da colonização do Oeste paranaense iniciar no final do século XX na região de Foz do Iguaçu, foi somente a partir de 1940 que teve maior expressividade. Para Priori (2012) a perspectiva da busca do desenvolvimento e progresso do país, esteve fomentado principalmente a partir do movimento denominada ‘Marcha para o Oeste’ durante o governo de Getúlio Vargas, (1930-1945).

Para Silva (2017) essa ocupação aconteceu com maior intensidade entre os anos de 1940 e 1970, mediante o estabelecimento dos colonos vindos do sudoeste do Paraná e, mais tarde, com a vinda de italianos e alemães procedentes do Rio Grande do Sul e do Oeste catarinense.

A colonização do município de Medianeira ocorreu no início da década de 50. Os primeiros pioneiros, em sua maioria descendentes de italianos e alemães vieram dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com a promessa de terras férteis e uma vida melhor, incentivados pela empresa colonizadora Bento Gonçalves Ltda. (BIESDORF; ROHDE, 1996).

Além da força de trabalho e esperanças de uma vida melhor, essas famílias trouxeram uma herança, uma memória social herdada da sociedade onde viviam. Cada grupo trouxe consigo elementos de sua cultura e de seus costumes que foram misturados e incorporados na vivência das pessoas da cidade, caracterizando, dessa forma, o modo de viver existente até hoje (MEDIANEIRA 2015).

Nos anos seguintes as primeiras famílias já aqui fixadas, precisavam construir uma estrutura social inserindo nessa “nova vida” os elementos essenciais como igreja, mercearia e escola. Emer (1991) afirma que uma das preocupações fundamentais das famílias nas frentes de ocupação e colonização no Oeste do Paraná, após a criação das condições primeiras de subsistência, era com a escola, a escolarização, a educação de seus filhos.

Ainda segundo o autor é fundamental levar em conta que a demanda por educação é proporcional à necessidade sentida pela sociedade. Quanto mais desenvolvida é uma sociedade, e mais complexas são as relações sociais que estabelecem. Quanto mais ciência e tecnologia são utilizadas nas máquinas, equipamentos e instrumentos de trabalho, maior é a necessidade sentida pela população por mais educação (EMER, 2012).

O Grupo Escolar Miguel Matte
Medianeira em 1952 era ainda um vasto território de mata derrubada, cheiro de fumaça do capim queimado e terra lavrada e algumas casas construídas, sempre há muitos metros de distância uma das outras. Provenientes das cidades do sul e em sua maioria descendentes de europeus, esse colonos tinham a preocupação em comum, a educação dos filhos. Na ocupação e colonização do Oeste do Paraná, a Casa Escolar Particular mais comum foi a Escola dos colonos. Este tipo de escola originou-se da própria índole dos descendentes de imigrantes europeus (EMER,2012).

A primeira professora a lecionar oficialmente em Medianeira foi Elza Biesdorf. Sua nomeação aconteceu pelo decreto de lei nº 80 de 1 de setembro de 1952. Elza lecionou durante dois anos e a sala de aula onde atuava recebeu o nome de Grupo Escolar Miguel Matte.

Segundo depoimento da professora Elza Biesdorf no livro “O Resgate da Memória de Medianeira” as primeiras lições para os alunos dos colonizadores de medianeira aconteceram na primeira Igreja Católica construída. “A primeira sala de aula improvisada, surgiu na igreja local, na Avenida Bento Munhoz da Rocha, hoje Avenida Brasília e localizava-se onde é atualmente o Banco do Brasil. Encostava-se os bancos da igreja e colocava-se a mesa com dois bancos rústicos, um quadro-negro e a cadeira da professora” (1996 p 273).

Em torno de 30 alunos compareciam as aulas, onde era ensinadas lições de português e matemática. Na época, medianeira era distrito de Foz de Iguaçu e para a efetivação do grupo escolar era exigido um número mínimo de alunos, então até os mais novos iam às aulas a fim de completar esse percentual (BIESDORF; ROHDE, 1996).

Para Emer (1991) era muito comum à participação dos pioneiros no processo educacional e muitas vezes as contribuições eram conjuntas com os órgãos governamentais. “Os grupos sociais não esperavam que o poder público resolvesse o problema da educação, eles construíam sua escola, contratavam seu professor e produziam sua educação, mesmo que fosse apenas das primeiras letras” (p 215).

Em 1953 houve um aumento de famílias vindas do sul com o intuito de colonizar as terras de medianeira e em consequência o número de crianças também aumentou. Não havia condições de permanecerem na Igreja Católica local. A colonizadora Industrial Agrícola Bento Gonçalves LTDA construiu então uma estrutura de madeira com duas salas de aulas e denominou o primeiro grupo escolar fixo. Segundo Biesdorf; Rohde (1996) a nova escola contava com duas salas de aulas grandes, carteiras novas de estilo rústico, estrado com mesa para a professora, quadro negro e janelas arejadas.
É possível perceber uma articulação entre a companhia colonizadora, responsável pelos colonos pioneiros e o governo municipal na manutenção do grupo escolar. Ficou a cargo da construtora o terreno e a construção da estrutura e a cargo da prefeitura o pagamento da professora. Há neste contexto grande semelhança às etapas da escola dos pioneiros discutida nos estudos de Ivo Oss Emer intitulado: “Desenvolvimento histórico do Oeste do Paraná e a construção da escola”.

O ensino na nova escola, porém, era feito em uma sala de aula apenas com todas as classes reunidas, pois só havia uma professora lecionando. Na sala havia o primeiro, segundo e terceiro ano. Quando o número de alunos começou a aumentar, foi nomeado outro professor, na época trabalhador da TH. Marinho, construtora da estrada federal para ajudar a professora Elza Biesdorf (BIESDORF & ROHDE, 1996).

Ainda segundo as autoras o torneiro mecânico, Graciano Galvan, lecionava para o primeiro ano meio período, contudo como a prefeitura de Foz do Iguaçu não pagava o salário para mais de um professor, coube à colonizadora Bento Gonçalves o pagamento deste. Mais tarde Graciano foi substituído pela professora Vilma Bonatto e esta assumiu a o grupo escolar em 1954 quando a professora Elza Biesdorf se desligou do cargo por motivos de saúde.

Grupo Escolar Joaquim Oliveira Franco
Para Silva, (2009) existem fontes específicas para o estudo de um autor ou ainda de um professor excepcional e ainda existem fontes para o estudo de uma instituição local, uma escola, um lugar, um ambiente. Segundo o autor na história local e especifica de uma escola, estão dispostos todos os problemas conexos à história desse local, não obstante eles ganhem significação somente quando colocados em contraste com outros locais.

Neste pensamento que surge as primeiras pesquisas com relação ao Grupo Escolar Joaquim Oliveira Franco que mais tarde se tornaria o mais antigo colégio Estadual do município e sua importância na formação educacional, cultural e social no desenvolvimento da sociedade medianeirense.

Medianeira teve seu desmembramento de Foz do Iguaçu e elevado à autonomia de Distrito em 31 de julho de 1952 pela Lei n.º 99/52 e se tornou Município oficialmente em 28 de novembro de 1961 pela Lei Estadual n.º 4245 de 25 de julho de 1960, publicadas em 28.02.60 (MEDIANEIRA, 2017).
Em 1962 a pedido do Governo do Estado, a Construtora Bento Gonçalves doou um terreno de 4.200 M para a construção do primeiro colégio estadual. Contudo como a construção do colégio levaria tempo e era necessário o início das atividades letivas foi decidido que as aulas seriam no clube social da cidade, conhecido como Clube Social União Medianeirense.

Com a implantação da escola, foi nomeada a primeira Diretora pelo decreto N 4.364 de 28 de setembro de 1962, sendo a senhora Geni Leite Pierezan responsável do cargo. Em 15 de dezembro de 1962 o município abriu concurso público para a contratação de seis professoras e servidores.
O estado do Paraná, seguindo o exemplo da maioria das unidades federadas, aprovou, por sua Assembleia Legislativa, a Lei Estadual n.º 4.978, de 5 de dezembro de 1964, sancionada pelo então governador Ney Braga.

Lurdes Brunhera Bogoni, professora aprovada no concurso municipal de 1962 diz em depoimento como foi ingressar como professora. “Antes de iniciarmos as aulas para as crianças, fizemos um curso preparatório de oito dias em Foz do Iguaçu. Quem levava as professoras recém-admitidas era a mulher do prefeito da época na camionete da prefeitura. Durante o período em que lecionamos no Clube União quem pagava nosso salário era a prefeitura de Medianeira. Quando fomos para a nova escola ai o Governo do estado pagava nossos salários”.

Dentro das dependências do Clube havia 4 turmas de 1º a 4º séries separadas em cada canto do local. Lá era lecionado o básico para as crianças e o material que era usado ficava a cargo das professoras e da prefeitura em arrumar. “Eu lecionava para o segundo ano e para auxiliar no ensino fui até uma serraria e pedi para cortar pequenos cubos de madeira onde eu escrevi os números e letras. Era uma forma de ensinar da época” conta Lurdes.

Ignez Lorençon, dona de casa conta em depoimento como eram as aulas no Joaquim Oliveira Franco em 1962, ano em que foi aluna. “No primeiro ano que estudei cada turma ficava num canto do clube. Tínhamos uma cartilha que aprendíamos português e matemática e minha professora era a senhora Ana ladi Garcia”.

Como as dependências do clube não tinham a infraestrutura para comportar um colégio era necessário à ajuda da comunidade para muitas coisas inclusive a comida do recreio. “Na hora do recreio eles sempre davam para a gente leite para beber. Era aquele leite que vinha em pó e como não havia fogão no clube, a dona Maria que era responsável pela comida ia até a casa vizinha, que sedia o fogão para fazer o leite. Nós quando podíamos levávamos um pedaço de pão e bolacha, mas eram tempos difíceis e nem sempre tínhamos. O clube era de madeira e alto do chão e íamos debaixo do clube brincar”.

Até junho de 1963 a escola levou o nome de Grupo Escolar Joaquim Oliveira Franco, até que em reunião com professores foi mudado o nome para Grupo Escolar de Medianeira. Logo no segundo semestre de 1963 inicia-se a construção do novo colégio e em fevereiro de 1964 a escola passou a funcionar em seu próprio prédio com 4 salas de aula. Secretaria e 4 banheiros. “Entramos para lecionar e não havia nem portas e nem janelas e o quadro negro era apoiado em cima de duas cadeiras. Contudo demos o primeiro passo para a fundação do Colégio estadual Marechal Arthur Costa e Silva” conta Hilegarde Maria Rohde, professora e escritora.

A partir dessas informações e constatações, é possível concluir que no período de ocupação do Oeste do Paraná, os núcleos populacionais pioneiros buscaram alternativas para o problema da escolarização, construíram sua escola, a partir de seu próprio contexto social (EMER, 1991).
Ainda segundo o autor a criação dos grupos escolares estaduais (nesse caso do Grupo Escolar Joaquim Oliveira Franco), mantém uma relação com o desenvolvimento material das localidades: “Os grupos escolares estaduais só foram criados junto ou em períodos anteriores próximos à criação de novos municípios da década de 1950. Em outros termos, significa dizer que, depois da produção, o Estado impôs sua presença, primeiramente pelo fisco e outras formas coercitivas, e só depois, muito lentamente, retribuiu com serviços, numa conduta tipicamente capitalista, idêntica à classe social que lhe dava sustentação política” (p. 240).

Conclusão
Como percebemos a pesquisa sobre as instituições de ensino da Região Oeste do Paraná são fundamentais na compreensão do papel da educação dentro do meio social. Também já podemos compreender a importância dos estudos realizados sobre a memória dessas instituições e, graças aos trabalhos de grupos de pesquisas e a dedicação de pesquisadores um grande número de estudos já está disponível estimulando e fortalecendo novas abordagens.

Pesquisar estes grupos escolares é trabalho árduo e minucioso, isto porque as fontes necessárias muitas vezes estão concentradas na memória dos personagens, das pessoas que vivenciaram uma época. Cabe ao historiador analisar e problematizar essas memórias, essas fontes, decifrando e comparando-as com as manifestações sociais na qual estavam inseridas. Não são simples fontes que estão ali, guardadas, são momentos importantes na vida de pessoas, momentos de personagens que integraram um grupo social, que participaram de um momento histórico. Ainda há muito trabalho para ser feito em relação à pesquisa em história da educação, contudo essa tarefa deve ser enfrentada de modo coletivo, integrando pesquisadores e sociedade, meio acadêmico e cultura popular, todos juntos num único objetivo: o conhecimento. 

Referências
Sander Fernando de Paula é Graduado em História. Aluno do Mestrado em Educação/ Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Cascavel /Pr. Linha de pesquisa: História da educação.

João Carlos da Silva é Doutorado em Educação pela Faculdade de educação/UNICAMP. Pós-doutorado pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB. Atualmente é professor no Colégio de pedagogia e do Mestrado em Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Campus de Cascavel. É membro do Grupo de pesquisa HISTEDOPR- História, sociedade e educação no Brasil - GT Oeste do Paraná, Cascavel. Atua na área de Educação, com ênfase em História da Educação, nos temas: questões teórico-metodológicas da história da educação, história da escola pública, instituições escolares, fontes e arquivos.

BIESDORF, Elza; ROHDE, Hilegarde Maria. Resgate da Memória de Medianeira. Curitiba: CEFET, 1996.

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade - Lembranças de velhos. São Paulo: A Queiroz, 1997.

EMER, Ivo Oss. Desenvolvimento histórico do Oeste do Paraná e a construção da escola. Rio de Janeiro: FGV/Instituto de Estudos Avançados em Educação/Departamento de Administração de Sistemas Educacionais, 1991.

EMER, Ivo Oss. Um pouco da história da educação no oeste do Paraná. Revista HISTEDBR On-Line, v. 12, n. 45e, 2012.

LE GOFF, Jacques, 1924 História e memória. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1990.

MEDIANEIRA. Secretaria Municipal de Educação de Medianeira. Plano Municipal de Educação de Medianeira, 2015-2025. 2015. Disponível em: <http://www.medianeira.pr.gov.br/arquivos/educacao/pme/pme.pdf/>. Acesso em: 12 fev. 2017.

MEDIANEIRA. Prefeitura municipal de Medianeira, Histórico, 2017. Disponível em: <http://://www.medianeira.pr.gov.br/>. Acesso em: 02 jan. 2017.

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, v. 5, n. 10, p. 200-215, 1992.

PRIORI, A., et al. História do Paraná: séculos XIX e XX [online]. Maringá: Eduem, 2012. A história do Oeste Paranaense. pp. 75-89.

SBARDELOTTO, Denise Kloeckner. Análise e perspectivas para a pesquisa em história da educação da atual mesorregião oeste do Paraná. Educere et Educare, v. 4, n. 7, p. 273-291, 2009.

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SILVA, João Carlos da. História da Educação: instituições escolares como objeto de pesquisa. Educere et Educare, v. 4, n. 8, p. 213-231, 2009.

SOUZA. Rosa Fátima de. Templos de civilização: um estudo sobre a implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo. São Paulo: EDUNESP,1998.

Depoimentos:
Hilegarde Maria Rohde entrevista em 24 de janeiro de 2017
Ignes Lorençon entrevista em 24 de janeiro de 2017
Lurdes Brunhera Bogoni entrevista em 25 de janeiro de 2017




2 comentários:

  1. Sander Paula e João Silva, parabéns pelo texto! Os grupos escolares constituem um tema privilegiado no âmbito da História da Educação e certamente ainda temos muito a avançar, principalmente a partir da problematização acerca da trajetória de novas instituições educacionais. No período em foco na pesquisa de vocês, havia uma polifonia atinente ao modelo e à nomenclatura das instituições, com escolas reunidas, grupos escolares, grupos escolares rurais, escolas rurais, grupo escolar normal. No caso dos dois grupos escolares analisados, foi possível identificar se havia alguma distinção entre os mesmos? Vocês pensaram como o espaço escolar também pode ser entendido como constituinte do currículo?
    Cordialmente,
    Magno Francisco de Jesus Santos

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  2. Boa Noite Magno Santos, Obrigado pela pergunta. Os dois grupos escolares abordados no trabalho faz parte da pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unioeste Cascavel e o material do texto constitui os primeiros apontamentos sobre eles. Pretendemos sim realizar pesquisas e discussões sobre os grupos, suas distinções e seu processo estrutural, social e político. Já é possível analisar que o primeiro grupo escolar, o Miguel Matte foi organizado para ser uma escola de pioneiros e o segundo grupo, Joaquim Oliveira Franco, foi as primeiras iniciativas para a implantação do primeiro Colégio Estadual da Cidade. Ou seja, é percebido o interesse do Governo da época para a construção do mesmo. Esperamos ter respondido sua pergunta! Estamos a disposição!

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