Estevam Henrique dos Santos Machado

MEDIDAS ESTATAIS PARA FOMENTAR O ENSINO PROFISSIONAL EM PERNAMBUCO, (1889 - 1930)


Este trabalho tem o objetivo de apontar como se deu o desenvolvimento da educação profissional e a ação do Estado referente a essa questão em Pernambuco, mas especificamente na cidade do Recife, principal palco das transformações – que nesse período se dão na esfera das relações sociais e de poder como a abolição da escravidão, o fim da monarquia, a primeira república, a abertura para a mão-de-obra imigrante, o declínio de um patriarcado rural e de uma forma de vida rural que progressivamente ia sendo substituída por padrões urbanos de sociedade – do cenário político, social e econômico do referido Estado nos fins do século XIX até a década de trinta do século XX.

Em Pernambuco, a elite política e econômica se utilizava da educação como forma de sustentáculo do aparelho ideológico do Estado, principalmente à medida que implanta em Pernambuco uma série de escolas destinadas aos estudos agrícolas que serão disseminadas pelo interior. Além é claro dar suporte à modernização que chegara ao estado, essa “modernização tecnológica (ainda eu no nível de adaptação e de manutenção da tecnologia importada) inerente a esses novos setores da economia brasileira gerou novas necessidades de qualificação profissional” [MANFREDI,2002, p. 79], porém o governo falha em realizar uma difusão efetiva do ensino voltado para o trabalho aos setores médios urbanos, então:

“agora como antes, o ensino técnico – profissional é organizado com o objetivo expresso de atender às ‘classes populares’, às ‘classes pobres’, aos ‘meninos desvalidos’, ‘órfãos’, ‘abandonados’, ‘desfavorecidos da fortuna’. Figurava, portanto, menos como um programa propriamente educacional, e mais como um plano assistencial aos ‘necessitados da misericórdia pública’, o seu objetivo inequívoco – muitas vezes, explicitamente proposto – era o de regeneração pelo trabalho.” [NAGLE1976, p.164] 

Nesse contexto de ‘regeneração pelo trabalho’, os governadores do estado endossam a ideia de uma sociedade melhor oriunda da oportunidade de oferta de trabalho. A palavra de ordem é ‘progresso’ que se anseia na formação profissional adequada como forma, tanto de melhoramento individual dos cidadãos, mas também como consequência disso numa melhoria social:

“A organização da instrução profissional, que espero realizar, abrangerá escolas para os dois sexos objetivando o preparo do operariado ao lado da cultura intelectual, imprescindível á função a que se destina como fator de riqueza e de progresso da sociedade. Tenho fé, meus senhores que a difusão do ensino técnico-profissional mostrará ao nosso Estado e ao país horizontes mais amplos, assegurando com um maior quinhão de bem estar individual a felicidade mais generalizada da nossa gente.” [PERNAMBUCO, 1930, P.30]

Um novo tempo estava chegando e atrelado a ele vinha uma crítica às antigas estruturas. Isso é bem explícito na crítica ao sistema educacional adotado no império e seguido na república. No discurso do Governador Estácio Coimbra, a escola não teria somente a função de repassar as letras e o cálculo, teria o compromisso de formar cidadãos com integridade moral e aptos ao trabalho. 

Importante ressaltar a mão do Estado como definidor do acesso ao ensino, e de como esse acesso se fazia presente, na capital e em outras regiões, assim como a distinção que a educação era dada na zona rural da zona urbana. 

A formação para o trato da cultura da terra demonstra o conservadorismo do governo e do pensamento de Estácio Coimbra. A proposta de mudança está circunscrita a uma mudança na forma de se fazer, mas não no que se fazer. Assim como numa divisão regional do ensino que será corroborada pelo trabalho, na zona rural o ensino é destinado unicamente para formar agricultores aptos para melhorar o plantio principalmente da cana e do algodão. 

Porém seguindo a ideia de Nagle [1976] é importante salientar essa época como um período dotado de um fervor ideológico onde a educação se torna ponto principal dos debates e polêmicas assim como das iniciativas, tanto do setor público, quanto da iniciativa privada, um verdadeiro período de otimismo pedagógico [PORTO JÚNIOR,2003, p.24] que é frustrado lentamente diante da incapacidade do Estado, o que Sérgio Buarque de Holanda chama de miragem da alfabetização do povo,[HOLANDA, 1995, p.165] no sentido de miragem como uma forma de visão enganosa. As práticas educativas estavam atreladas a uma forma da burguesia urbana de conquistar poder político, já que o voto aos analfabetos era negado, era uma forma dessa burguesia urbana combater as elites agrárias em busca da hegemonia política d o país [ PAIVA, 1985, p.97].

A educação profissional passou a atender a uma parcela maior da sociedade de forma lenta e gradual, pois da mesma forma que a oferta por qualificação foi se ampliando, as demandas foram proporcionais ou até maiores. Por exemplo, em 1910, 0,06% da população pernambucana estava matriculada em cursos profissionais, já em 1933 a população matriculada em tais cursos se elevou a 0,2%, uma taxa também baixa, porém que já demonstra que as melhorias estavam em processo de surtir efeitos de ordem quantitativa. 

Fez-se necessário no decorrer da pesquisa uma separação temática. Na análise da documentação algumas instituições educacionais se sobressaíram, demonstrando existir por parte do governo certo zelo e preocupação por elas. As instituições responsáveis pela educação das crianças e jovens recebiam essa atenção, inclusive a educação profissional por está estritamente ligada à instrução pública.

A instabilidade política e econômica e até mesmo, por vezes, o descaso fazia das escolas verdadeiros problemas na mão do Estado. Eram destinados modestos recursos, sendo a falta de verba uma constante, segundo documentação analisada.

As escolas profissionais em Pernambuco
Em 1899 o Funcionamento da escola normal se dava no prédio do Instituto Benjamin Constant, sob a direção do Dr. Olyntho Victor. A escola normal se fazia instância vital para o desenvolvimento da instrução pública, e era uma forma de educação profissional. Além da escola profissional oficial existiam outras congêneres espalhadas pelo estado. Outro ponto a ser notado é a predominância do sexo feminino nas matrículas do curso. A escola Normal também surge como única via de emprego para as jovens, num mundo ainda machista e cercado de velhos preconceitos.

“O grande numero de moças que frequentam as escolas normaes (a official e as equiparadas ), cerca de 700, mostra a necessidade de outras escolas profissionaes. Não é aceitável que todas essas moças tenham vocação para o magistério. É a necessidade ou o desejo de obter certa soma de conhecimentos, que, por emquanto, somente as escolas normaes podem dar. Uma escola domestica, portanto, embora limitada ás disciplinas mais necessarias e de acordo com as exigencias do meio. Virá prestar valioso serviço. Maior desenvolvimento á classe de costura, a creação de ua escola de arte culinaria e o estudo de hygiene mais especializado e acomodado aos fins da escola, são suficientes, por emquanto. A ampliação dos estudos virá necessariamente com o crecimento da escola.” [PERNAMBUCO, 1927, pp.12-13]      

A grande quantidade de alunas em detrimentos à alunos do sexo masculino teve diversos fatores, o primeiro foi o fato da disseminação das escolas mistas no final do império e começo da república, que fomentou o emprego de professoras. Outro motivo é a falta de oportunidade dessas meninas de se integrarem à outro sistema de formação para o trabalho, fato que foi amenizado ela criação do curso comercial anexo à escola normal pelo Ato de 24 de fevereiro de 1923.

A escola normal oficial teve um crescimento regular no número de matrículas passando de 107 em 1904 até 218 em 1930. A partir de 1929 foi exigida a idade de 14 anos para se matricular na escola normal e o curso foi estipulado em 5 anos – três primeiros para cultura geral e os dois últimos a profissional.

A escola de engenharia de Pernambuco foi criada e mantida pelo poder estadual e adentra nos moldes da sua congênere federal:

“Resolve conceder á mesma Escola, de accordo com  art.309 de Codigo das disposições Communs ás instiuições de Ensino Superior, aprovado pelo Decreto legislativo n 230,de 7 de Setembro de 1891,os privilegios e garantias de que goza a Escola Federal congenere” [PERNAMBUCO, 1899, p.45]

Durante os quatro primeiros anos a escola funcionava com 27 alunos matriculados e 10 alunos ouvintes [PERNAMBUCO, 1899, p.46].

A escola industrial Frei Caneca foi criada em 1894 com o intuito de preparar os antigos alunos da antiga ‘Colônia Orfanológica Isabel’ no âmbito do conhecimento teórico e prático de técnicas agrícolas e fabris [ARANTES, 2009]. Em 1899 o instituto contava com 150 alunos, número máximo permitido, sendo sua organização, em número de alunos distribuídos nas oficinas anexas de alfaiataria, carpintaria, sapataria, serralheria e padaria [PERNAMBUCO, 1889 p.52].

Nessa tentativa de formar para o mercado de trabalho a escola montou uma verdadeira usina, o que foi altamente oneroso para os cofres públicos, enfrentava dificuldades de ordem logística, ora a falta de carros para carregar cana, ora a falta da própria cana fazia a produção parar. Além de problemas eventuais de melhoramento do maquinário que se mostrava em via de uma manutenção constante para manter a produtividade em alta:

“A fábrica nas condições em que estava, sem vapor sufficiente para fazer funccionar regularmente as machinas e apparelhos e somente com 5 turbinas centrifugas, com trabalho penoso e despezas avultas, podia tirar uma safra de 10 a 12 mil saccos de assucar em 7 ou 8 mezes de moagem, ao passo que os melhoramentos feitos pód em igual tempo e mais economicamente, fazer moagem dobrada com a vantagem das caldeiras fornecerem vapor sufficiente para mover para mover ao mesmo tempo os apparelhos da luz electrica, destilação e officinas.”  [PERNAMBUCO, 1889 p.52].

Além da produção e manipulação de cana-de-açúcar, que chegou a 8, 820,825 quilos no biênio 1902-1903, outras culturas eram desenvolvidas. No ano de 1888 [PERNAMBUCO, 1889 p.53], foram produzidos 7040 litros de milho, 150 litros de feijão, 2.496 quilos de café não despolpado, 190 sacos de batata e foram fabricados 16.800 litros de farinha de mandioca. Além de possuir diversas propriedades tanto na zona da mata como no sertão, aonde tinha no ano de 1889 o controle sobre 558 cabeças de gado.

Em 1901 os reflexos a falta de invernos regulares prejudicou bastante a produção da escola, porém existe uma esperança no discurso do governador Antônio Gonçalves Ferreira de que a situação irá se regularizar de tal maneira que a escola não precisará mais de ajuda pecuniária do governo.

O governador Sigismundo Gonçalves desativa a escola em 1904 pela lei n.656 de seis de maio do referido ano, com o arrendamento da usina anexa à escola, que legaria ao estado quarenta contos de réis anualmente, um grande benefício para os cofres públicos que teriam sido exauridos na manutenção da colônia. 

Desde sua fundação o Ginásio Pernambucano tinha por vocação ser uma escola modelo, porém em 1906 não executava fielmente os planos do ginásio nacional. Só consegue se equiparar a uma congênere, o Colégio Pedro II, em 1916.

 “O gymnasio precisa ser mais que um mero curso annexo ás academias: é mister que se torne capaz tambem de preparar cidadãos para o serviço dos varios departamento da administração estadual, para o commercio e industrias e que sirva emfim aos que desejam habilitar-se ao ingresso immediato na corrente da vida social” [PERNAMBUCO, 1919, p.62].

A Escola de agronomia foi criada por decreto de 11 de março de 1911, inaugurada em 7 de abril do mesmo ano [PERNAMBUCO, 1912, p.6]. tinha por destino a formação de agrônomos capazes de executar diferentes operações de cultura: lavras, sementeiras, cuidados culturais, conservação e utilização de produtos afins e tinha a proposta de atrelar o ensino teórico do prático:

“instituição nova, pois sua inauguração official data de 7 de abril de 1911, já vem todavia prestando assignalados serviços, cujos benefícios, entretanto, somente poderão ser avaliados em toda sua extensão no futuro, quando os agronomos diplomados pelos seus cursos, dispersando-se pelo território do estado, levarem aos incrédulos e diferentes, coma palavra e os exemplos práticos, a convicção de que a cultura dos campos não se restringe á rotina secular, atrofiante e desoladora, mas obedece a princípios scientificos, de cuja applicação não é dado prescindir sem ocasionar a decadência, até a completa ruína da lavoura,por maior que seja a natural fertilidade do solo.” [PERNAMBUCO, 1914, p.9]     
 
E tinha o Estado o sentimento de débito com a educação agrícola:

“ Está em debito o Estado para com as suas classes productoras, não facultando aos jovens, que se destinam a lavoura e à indústria pastoril, ensinamento techinico, baseado nos moldes, que a sciencia agronômica institue, com os mais eficientes resultados”.  [PERNAMBUCO, 1923, p.44]     

A escola recebia alunos de todas as partes do “norte” do país e contava com um posto zootécnico que em 1913 que contava com 56 animais de raça, dentre eles um puro sangue inglês.

Durante o ano de 1916 as aulas teóricas e praticas da escola contaram com a presença de 48 alunos. Em junho de 1915 formaram-se seis agrônomos e em novembro deste mesmo ano oito agrônomos sendo estes (num total de quatorze): dez pernambucanos, um carioca, um piauiense e dois paraibanos.

Em 1917 foram 35 alunos matriculados. Nesse mesmo ano se formaram agrônomos 11 alunos. 1919 registram 43 alunos matriculados.
Diante da incapacidade do poder público de criar e manter escolas de formação profissional em diversas partes do estado, o governo passa a subvencionar escolas mantidas por sindicatos e associações, principalmente de cunho agrícola.

“É de incontestável utilidade para a lavoura a existencia desses institutos, pois, embora modesto o seu programa de ensino, elles proporcionam gratuitamente aos filhos dos trabalhadores rurais noções de lingua vernácula, de arithmetica, botanica, physica e agricutura; exercitam-n’os no manejo dos instrumentos e machinas agrárias, nos processos de cultura racional, nas podas das enxertias das arvores, no tracto e direcção dos animais, na adubação e irrigação dos terrenos, na agricultura e avicultura.” [PERNAMBUCO, 1919, p.38]     

A partir da Lei n.770 de 16 de aio de 1906 o estado passou a subvencionar três escolas agrícolas criadas pelos sindicatos regionais nos municípios de Garanhuns, Goiana e Escada. No ano de 1916 eram subvencionadas pelo governo as escolas elementares mantidas pelos sindicatos de Goiana e Itambé, de Garanhuns e de Bonito, Amaraji, Gameleira e Escada. Porém em 1919 só eram subvencionadas pelo governo apenas três escolas: a de Escada, a de Goiana e a de Garanhuns

Outra escola subvencionada pelo governo foi a Escola Superior de Agricultura e medicina veterinária São Bento, que era administrada por monges beneditinos. No ano de 1926 foram matriculados 32 alunos no regime de internato e 12 no curso preparatório e em 1928 foram 41alunos matriculados.

A lei nº 370 de 9 de junho de 1899 autorizava o governo executivo a criar duas colônias em Fernando de Noronha. A primeira, agrícola penal destinada a mendigos, bêbados e/ou vagabundos. A segunda, disciplinar industrial, com ensino primário e de ofícios mecânicos objetivada para menores abandonados.

Nesse mesmo sentido foi criada em 18 de agosto de 1916 uma escola primária para os sentenciados na ilha, e abrangia detentos oriundos de diversos estados e idades. Em 1917, por exemplo, tinha 60 alunos matriculados entre 18 a 38 anos, dentre estes estavam: um cearense, um alagoano, três paraibanos e os demais pernambucanos.

Restaurada e regulamentada pelo governador o Dr. Sergio Loreto conforme o ato de 4 de junho de 1923 e segundo a Lei n. 1577 de maio de 1923 o governo foi autorizado a criar colônias correcionais para menores e adultos. No seguinte ano teve 131 alunos matriculados.

O Ato n. 1.239 de 27 de dezembro de 1928 criou duas escolas profissionais: uma masculina – que em 1943 muda de nome para Escola Industrial de Pernambuco, posteriormente recebe o nome de Escola Industrial Governador Agamenon Magalhães e em 1962, Colégio Técnico Prof. Agamenon Magalhães –  situada na rua Concórdia e a feminina na Rua da Soledade n. 42, com diretores vindos do estado de são Paulo, palco das inovações técnicas do período.

A escola masculina disponibilizava os cursos de marcenaria, tornearia e entalação, mecânica e artes gráficas. A escola feminina oferecia as suas alunas os cursos de corte e costura, rendas e bordados, roupas brancas, flores, chapéus e artes aplicadas, arte culinária, pintura e desenho artístico.

A iniciativa dos padres Salesianos de formar um Liceu de Artes e Ofícios foi auxiliada pelo então governador Barbosa Lima – em 1895 – que ficou com o nome final de Colégio Salesiano do Sagrado Coração, onde se aprendia tipografia, encadernação, sapataria, alfaiataria e marcenaria. “A obra salesiana pretendia formar trabalhadores, visando neutralizar os ideais anarquistas e comunistas”. [MANFREDI, 2002, p.90]

Referências
Estevam Henrique dos Santos Machado é doutorando em história pela UFPE e faz parte do Núcleo de Estudos do Mundo Atlântico (NEMAt-UFPE).

ARANTES, Adlene Silva. Colônia Orfanológica Isabel: uma escola para negros, índios e brancos (Pernambuco 1874-1889) IN: Revista Brasileira de História da Educação, n° 20, p. 105-136, maio/ago. 2009.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo, Editora Cortez, 2002.

NAGLE, Jorge. Educação e Sociedade na Primeira República. 1929. São Paulo, EPU; Rio de Janeiro, Fundação Nacional de Material Escolar, 1974, 1976 reimpressão.
PAIVA, Vanilda. Educação Popular e Educação de Adultos. São Paulo: Edições Loyola,1985.

PERNAMBUCO. Fonte: Mensagem dos governadores do Estado de Pernambuco disponíveis em: http://www.crl.edu/brazil/provincial/pernambuco

PERNAMBUCO. Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Estado em 6 de março de 1899 pelo governador Joaquim Corrêa de Araujo P.45, Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u2367/000045.html

PERNAMBUCO. Mensagem dos governadores do Estado de Pernambuco – 1912 P.6 Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u2384/000006.html

PERNAMBUCO. Mensagem dos governadores do Estado de Pernambuco – 1914 P.9 Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u2386/000009.html

PERNAMBUCO. Mensagem dos governadores do Estado de Pernambuco 1919 P.62 Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u2391/000062.html

PERNAMBUCO. Mensagem dos governadores do Estado de Pernambuco – 1923 P.44 Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u2395/000044.html

PERNAMBUCO. Mensagem dos governadores do Estado de Pernambuco -  1927 PP12-13 Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u677/000012.html
 http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u677/000013.html

PERNAMBUCO. Mensagem dos governadores do Estado de Pernambuco – 1930, p.30. Disponível em: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u680/000030.html

PORTO JÚNIOR, Francisco Gilson Rebouças. Educação na primeira república (1889 – 1930). IN: Aprender – caderno de Filosofia e psicologia da educação. Vitória da conquista, Ano I,n. I, 2003.



2 comentários:

  1. Hércules Barbosa de Lima11 de abril de 2018 às 08:25

    Saudações Estevam.

    Primeiramente, gostaria de parabenizar por este texto que compartilhou conosco e, em especial, por ele tratar de um período que fará parte de meus futuros projetos acadêmicos: A primeira República
    O interessante no trabalho é mostrar como foi trabalhado e implementado o ensino profissionalizante no estado e na capital de Pernambuco e foi descrito, através de citações bem elucidativas das fontes primárias, de que a atividade agrícola marcou presença no interior do estado e o setor de "serviços" atuou com mais intensidade no perímetro urbano, além da distinção do que seria lecionado para quem, para os meninos o ensino profissionalizante e para as meninas atividades domésticas e magistério
    Escrevo da capital paulista e, fazendo um paralelo, no estado de São Paulo nesse mesmo período a produção de café capitaneava a economia impulsionando a industrialização da capital e a construção de ferrovias para escoamento da produção através do porto de Santos
    Posto isso gostaria de fazer duas perguntas
    As escolas agrícolas e rurais instaladas no interior pernambucano também tinham essa preocupação em preparar os alunos em trabalharem nesse aumento da produção agrícola para escoamento/exportação? A cidade do Recife seria a localidade de escoamento dessa produção vinda do interior e os jovens dessa elite pernambucana os que receberiam a instrução técnica/ profissional para administração e comercialização através das escolas profissionalizantes?
    Como você bem sabe Estevam a Eugenia teve uma influência significativa na intelectualidade brasileira, em especial no sudeste do Brasil. Ela de alguma forma exerceu ou atingiu nos métodos educacionais adotados em Pernambuco da primeira República? Desde já agradeço pela atenção.

    Hércules Barbosa de Lima

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  2. Olá Estevam, bom dia!

    Parabéns pelo belo trabalho. Ele resgata informações importantíssimas e que para mim fez muito sentido, por já ter sido professor do ensino profissional no Estado de Pernambuco. É nesse sentido que vem minha pergunta:

    É possível dizer que o recente investimento feito por Eduardo Campos em seu governo no Estado de Pernambuco com a revitalização do ensino profissional com as ETEs é uma continuidade ou um ruptura com o passado?

    Agradeço a atenção.

    Leonardo Carnut

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