Carla Cattelan [2]

O CURRÍCULO NAS ESCOLAS RURAIS EM FRANCISCO BELTRÃO/PR: UMA ANÁLISE DA DÉCADA DE 1960 - 1970


O texto apresentado é parte integrante da pesquisa de mestrado intitulada “Educação rural no município de Francisco Beltrão entre 1948 a 1981: a escola multisseriadas” (CATTELAN, 2014). O fragmento busca analisar o currículo ensinado na década de 1960 em Francisco Beltrão no Sudoeste do Paraná, bem como conteúdos e metodologias utilizadas nas escolas rurais.

As escolas rurais multisseriadas se organizaram na região a partir da década de 1940, amparadas pela Colônia Agrícola Nacional General Osório até 1957. A partir de 1952 o município de Francisco Beltrão se emancipa e passa a ofertar a educação primária.  Até o final da década de 1950 dezenas de escolas rurais foram construídas e mantidas em Francisco Beltrão.

A partir da aprovação da LDB, de 1961, o Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria da Educação e Cultura baixou o decreto nº 10.290 no final de 1962, implantando o programa de estudos/regimento para o ensino pré-primário e primário (grupos escolares e casas isoladas). Para os grupos escolares primários foi organizado um currículo com seis anos (1ª a 6ª serie). Já para as casas escolares isoladas o currículo contemplava apenas quatro anos (1ª a 4ª série). No texto introdutório do programa, o Secretário da Educação e Cultura, Jacundino da Silva Furtado sustentou que:

“As disciplinas apresentadas no presente programa obedecem a uma sistematização. Elas se completam, no entanto, com atividades outras e se correlacionam intimamente, no intuito de aperfeiçoamento individual dos educandos, em consonância com as aspirações e possibilidades pessoais” (PARANÁ, 1963, p. 4).

O regimento tomou como base para a organização do ensino primário do Paraná, a Lei Federal nº 4.024/61 (LDB de 1961), o Plano Nacional de Educação e os resultados de estudos da Secretaria de Educação e Cultura do Estado. A Secretaria de Educação e Cultura consultou professores, diretores e inspetores do ensino primário, sobre a necessidade de ampliar a duração do curso primário e torná-lo mais eficiente em prol da população paranaense, visto que o Paraná já havia atingido um certo grau de desenvolvimento que lhe permitia ampliar o período da escolaridade e melhor prepará-lo para o advento do desenvolvimento econômico (PARANÁ, 1963).

O documento estabeleceu que o ensino primário seria dado em seis séries anuais nos grupos escolares, em cinco series nas casas escolares e nas escolas isoladas seria ampliado de três séries para quatro séries anuais. Ficou estabelecido que na 1ª série seria a partir dos 6 (seis) anos que foi amparado pela Lei 4.024, no Art. 26, onde provia que, “o ensino primário será ministrado, no mínimo, em quatro séries anuais. Parágrafo único. Os sistemas de ensino poderão estender a sua duração até seis anos, ampliando, nos dois últimos, os conhecimentos do aluno e iniciando-o em técnicas de artes aplicadas, adequadas ao sexo e à idade” (BRASIL, 1961, p. 6). A portaria nº 110 de 1963 aprovou os programas de ensino para as escolas isoladas do ensino primário do Estado entrando em vigor a partir do mesmo ano. 

Para atender a nova seriação proposta, o governo organizou programas curriculares para os grupos escolares e casas escolares e escolas isoladas. O conteúdo previsto para as disciplinas ensinadas de 1ª a 4ª séries, tanto nos grupos escolares como nas escolas isoladas eram iguais conforme o quadro apresentado abaixo. Somente para as casas escolares ou grupos escolares que haviam duas séries a mais, a 5ª e a 6ª séries, nestas seriam ensinadas matérias bases para o ingresso ao ensino médio.

Quadro nº 1: Ensino primário, Programa para os grupos e casas escolares e casas isoladas.

Disciplinas
Conteúdo por série
Linguagem
1º Domínio de técnica de leitura oral; apontar palavras; ler e escrever legível; expressão oral e escrita: ortografia; gramática aplicada; ordenação de palavras e formação de frases.
2° Expressão oral e escrita; composição de frases; narração; vocabulário; gramática aplicada e caligrafia.
3º Expressão oral e escrita; palestras espontâneas; historias; redação de frases; narração; descrição; reprodução e interpretação.
4° Leitura expressiva; expressão oral e escrita; substantivos; adjetivos; numerais; pronomes; preposições; canções folclóricas; redação de textos; sentença; sujeito; substantivos; adjetivos; artigos; numerais; pronomes, verbos; preposições; conjunções; interjeições; pontuação; acentuação entre outros.
Matemática
1º Quantidade; tamanho; posição; distância; tempo; medidas; números; adição,; subtração; geometria prática; etc.
2º Noção de quantidade; tamanho; volume; numeração até 100; operações; contagens; frações; numeração romana; números pares e ímpares; composições; decomposição; unidade, dezena e centena; moedas e cédulas; multiplicação e divisão; linhas; problemas; cálculos; etc.
3º Milhões; operações; situação problema; cálculo; número decimais; números ordinais; resolução de problemas; frações; números mistos; equivalência de frações; sistema de unidade e medida; etc.
4º Retomar os conteúdos da 3ª serie; ampliar as operações e situações problemas; cálculo da área e do perímetro; cálculo mental, unidade e medida; etc.
Estudos sociais
1° Nome e sobrenome; cidade e estado; família; escola; data nacionais; hino e bandeira nacional; sociedade; etc.
2° Escola; a localidade; município; datas nacionais; símbolos nacionais e estaduais; direitos e deveres; higiene; etc.
3º O Paraná; historia do Brasil; relevo paranaense; expedições; planaltos; clima; produção agrícola; proclamação da república; extrativismo; divisão política brasileira; rodovias; ferrovias; aerovias; governos; estados; etc.
4° O Brasil; divisão do globo terrestre; países dos continentes; noção geral do mundo; período colonial; bandeiras; Brasil império, reino, república; etc.
Ciências naturais e Higiene
1° Animais; vegetais; água; ar; tempo; firmamento; saúde e vestuário; zelar pelos materiais; etc.
2° Animais; vegetais; água; tempo; etc.
3° Animais; vegetais; água; astro; etc.
4° Homem; calor; som; eletricidade; gravidade; maquinas; ar; etc.

Fonte: A partir de PARANÁ, 1962, p. 14 - 57.

Além dos conteúdos especificados no quadro, o programa trazia em cada disciplina apresentada os objetivos de cada série para o ensino dos conteúdos em cada disciplina. Enfatizava os hábitos que deviam ser criados nos alunos com os conteúdos ensinados, o mínimo essencial que o aluno deveria aprender em cada série e algumas observações a respeito do trabalho com os conteúdos dispostos, em alguns conteúdos específicos de certas matérias (principalmente matemática e língua portuguesa). Também trazia orientações ao professor de como elaborar as atividades e explicar o conteúdo.

Foi possível observar que, por anos as escolas isoladas estabeleceram sua organização de ensino em quatro séries. A partir das análises já feitas nos documentos disponíveis em Francisco Beltrão, percebemos que a prática já vinha desde antes da década de 1950, ainda quando as escolas eram administradas pela CANGO. Esta prática multisseriada prevaleceu e se fortaleceu principalmente nas comunidades da zona rural, já que em contraposição, no período, as escolas urbanas eram organizadas na forma de grupos escolares com classes seriadas.

Em 1964, a educação do Paraná entrou numa nova fase, pois, em dezembro de 1964 foi sancionada a Lei n° 4.978 que estabeleceu o Sistema Estadual de Ensino, complementando os documentos elaborados nos anos anteriores. O art. 107 expressou as bases da nova legislação nos seguintes termos:

“A organização geral de curso primário e dos seus currículos, a fixação e seriação de disciplinas obrigatórias e das práticas educativas, a amplitude e o desenvolvimento dos planos e programas de ensino, a duração dos períodos anuais de aprendizagem, a forma de ingresso e as condições de matrícula, o regime de promoções e as formas de avaliação do aproveitamento dos alunos e da apuração do rendimento escolar ficaram sujeitos os estabelecimentos de ensino primário” [...] (PARANÁ, 1964, p. 24).
O parágrafo único do mesmo artigo complementou:

“Além do cumprimento dos planos e programas de ensino e das demais exigências do Regulamento de Ensino Primário, constituirão deveres de cada estabelecimento sujeito a legislação estadual do ensino:a) Assegurar a formação moral e cívica dos educandos;b) Realizar atividades complementares de iniciação artística e profissional;c) Instituir orientação educativa e vocacional dos alunos, em cooperação com a família;d) Estimular a assistência social escolar e colaborar com os serviços de merenda escolar, de saúde e higiene escolar” (PARANÁ, 1964, p. 25).

O artigo 55º determinava que todos os estabelecimentos de ensino autorizados pelo Estado para o funcionamento ficavam sujeitos a inspeção do poder público. Já o artigo 62º estabelecia que as Inspetorias Auxiliares de Ensino, as Inspetorias Regionais de Ensino vinculadas as Inspetorias de Ensino Primário exerceriam suas atribuições de inspeção nas escolas isoladas de grau primário, mantidas pelos municípios.

As escolas daquele período seguiam uma organização padrão, determinada pela Secretaria de Educação Municipal. Todavia, ao analisar a documentação percebi que dos anos de 1968 a 1970, não traziam os conteúdos trabalhados, porém, apontavam que existia um currículo básico ao ensino primário, que era seguido.  

Ao analisar um boletim de 1970, oficializado pela portaria n° 12.087, de 23 de novembro de 1967 da Secretaria de Educação e Cultura do Paraná, destinado a organização da 1ª á 4ª série do ensino primário, verificamos que a avaliação dos alunos foi feita a partir de conceitos, conforme explicitado no documento abaixo:

Figura nº 1: Boletim escolar de 1970 
Fonte: Acervo pessoal de Gilberto Cattelan.

Em Francisco Beltrão, a estrutura curricular, que apareceu nos boletins de 1970 contemplou as disciplinas de: Português, Matemática e Conhecimentos Gerais. Divididas por bimestre, o boletim mostrou a nota semestral, talvez a professora tivesse certa autonomia em relação a nota podendo fazer de forma bimestral ou semestral. Além das disciplinas, o boletim ainda apresentava outros itens que poderiam ajudar na avaliação das crianças tais como: Realizar os trabalhos escolares; ter ordem no material; melhorar a caligrafia; procurar melhorar a ortografia; chegar a escola pontualmente, procurar ser mais assíduo.

Já o boletim de 1972 compreendeu as seguintes matérias: Português, Aritmética, Conhecimentos Gerais e como complemento de nota, o Comportamento e a Aplicação. Nas turmas de 4ª séries se fazia os exames finais para o ingresso no Ginasial.

Figura nº 2: Parte interna do Boletim Escolar de 1972 
Fonte: Acervo pessoal de Gilberto Cattelan.

Observo pelo boletim apresentado certa autonomia do professor em relação as notas dos alunos, já que estas estavam representadas em “anual” e “de exame”, subtendendo que o professor destinava uma nota anual e mesmo assim o aluno, ao final do ano, faria os exames finais. Foi possível perceber o acompanhamento da família, quanto as notas escolares, mediante a assinatura do responsável.

De 1975 a 1978, de acordo com análises feitas na documentação encontrada no arquivo da Secretaria Municipal de Educação de Francisco Beltrão, pude organizar um quadro que contempla as disciplinas ensinadas nas escolas primárias do período.

Quadro nº 2: Disciplinas constantes no currículo das escolas primárias de Francisco Beltrão - 1975 a 1978.
Disciplinas
Amplitude
Comunicação e Expressão
· Português
· Leitura
Ciências
· Iniciação a ciência
· Matemática
Integração social


Fonte: Dados Atas Escolares, 1975 – 1978.

Ao analisar as Atas Escolares de 1975 a 1978 identificamos que as disciplinas contempladas no ensino primário do município, eram as mesmas que foram fixadas pelo Conselho Federal de Educação como núcleo comum, ou seja, Comunicação e Expressão, Ciências e Integração Social. Isso fica evidenciado em um boletim de 1975.

Figura nº 3: Boletim Escolar de 1975
Fonte: Acervo pessoal de Noeli Nogueira.

O boletim apresenta as disciplinas da base comum: comunicação e expressão, incorporando Português e Literatura; a área de Ciência contemplava Matemática e Iniciação Científica e a Integração Social. Ao observarmos o item 8 (oito) das observações que constam no boletim, verifiquei que a avaliação “Educação Física e Educação Artística foi efetuada no conceito comportamental”.

Já em 1979, segundo os registros das Atas Escolares do período (disponíveis no acervo da Secretaria de Educação), as disciplinas compreendiam: Português, Estudos Sociais, Matemática e Ciências. O documento já indicava a valorização das disciplinas de Português e Matemática, em detrimento de outras áreas.

Quanto aos conteúdos ensinados nas escolas, bem como a prática pedagógica utilizada pelos professores, foi possível considerar o seguinte: Ao observar e analisar os documentos escolares, como: atas, boletins, dentre outros, a nível municipal não foi possível perceber indícios da contemplação de outras áreas do conhecimento nas escolas rurais multisseriadas além das previstas. Todavia ao entrevistar os professores e observar as fotos, ficou claro, que as aulas iam além da matemática, do português e das ciências aplicadas. Os professores contemplavam as áreas de motricidade, artes e outras disciplinas não previstas nos boletins.

Conforme indica a fotografia apresentada a seguir, os alunos faziam aulas de Educação física. A fotografia deixa claro que as condições para a efetivação desta disciplina não eram as melhores, porém os professores adaptavam lugares e materiais para que esta prática fosse incluída nos conteúdos e disciplinas trabalhadas.

Figura nº 4: Alunos fazendo educação física no potreiro – 1975
Fonte: Acervo pessoal de Irene Vieira.

Foi possível perceber, pela fotografia, um campo de futebol improvisado, ao fundo com uma “trave” construída em madeira e o chão com pouca grama, sugerindo o uso daquele espaço para a prática esportiva. A turma mista composta por 21 alunos com idades diferenciadas, não apresentava roupa apropriada para a prática esportiva, nem mesmo o calçado, onde muitos podem ser vistos usando chinelo ou descalços. Mas isso não era motivo para que as professoras não trabalhassem a educação física e muito menos que os alunos não tivessem a prática do esporte. A professora Lourdes apontou que tinha que ter muita criatividade a gente criava em cima do conteúdo (2012).

O professor Luiz Bedin, contou suas experiências frente aos conteúdos, realizando experiências significativas para a aprendizagem das crianças, unindo a teoria e a prática articulando-as ao conteúdo e a vida dos alunos. Em um dos conteúdos trabalhados, conta que, uniu família, alunos, escola e comunidade, através da explicação sobre a plantação de pinhões.

“Aqui a gente fez uma plantação de pinheiros. Reunimos os pais e os alunos e foi plantado o pinhão. Todos em linha. E hoje fazem 10 anos que estamos comendo pinhão dos pinheiros que foram plantados pelos alunos” (BEDIN, 2013).

O tema que foi abordado, juntamente com as devidas explicações, se referia a árvore e a semente símbolos do Paraná. O professor Luiz Bedin exibe a plantação de pinheiros, fruto de seu trabalho na escola.

Figura nº 5: Luiz Bedin na plantação de pinheiros – feito de 40 anos atrás
Fonte: Carla Cattelan, 2013.


O projeto foi desenvolvido pelo professor, com ajuda da comunidade e dos alunos. Na época foram plantados cerca de 140 pinhões, dos quais após cerca de 40 anos resultaram em uma grande plantação, localizada em frente a casa do professor Luiz, próximo a escola na comunidade da Linha Liston.

O professor Luiz ainda relatou outras experiências feitas, como metodologia e organização dos conteúdos, buscando a aproximação dos conteúdos com a vida dos alunos.

“[...] fazia experiências em sala de aula. Na comparação com a plantação de feijões, a gente fazia duas caixas, uma deixava inclinada, plantava o feijão e outra para ver o progresso que a água fazia nas roças. Então a gente e o aluno já saia aprendendo trabalhar na roça, cuidando do terreno para não ter erosão [...]. Depois a gente tirava um tempo na hora do recreio para brincar com eles, então era uma família muito unida” (BEDIN, 2013).

O professor Luiz ainda acrescentou que a escola na época, participava das Feiras Escolares promovidas pela prefeitura. A foto abaixo mostra a primeira Feira Escolar.

Figura nº 6: Abertura da 1º Feira das Escolas do município de Francisco Beltrão, 1977. Luiz Bedin com o Prefeito João Arruda cortando a faixa.
Fonte: Acervo pessoal de Luiz Bedin.

Na ocasião Luiz Bedin com o Prefeito João Arruda cortando a faixa e dando abertura da feira. A comunidade, as famílias e os alunos eram convidados a prestigiar o evento.

“Uma época em que a gente plantava verdura tinha uma horta escolar com verdura e com remédios. Quase todos os tipos de remédios caseiro tinha na escola. Então os pais se reuniam ajudar o grupo a preparar a horta, a preparar o terreno. Ai ficava a tarefa para os alunos. A gente ia na casa da família tomar chimarrão e visitar para ver se o aluno tinha feito a tarefa e se ele tinha dado para preparar a horta em casa. Ai tinha um incentivo da prefeitura no tempo do prefeito do João Arruda, tinha as feiras escolares em Beltrão, daí a gente participava, levava todo o tipo de verdura e pacotinhos de remédios, para vender na cidade. Ai este lucro era beneficio da escola” (BEDIN, 2013).

Nas feiras escolares promovidas pela Prefeitura, as escolas compartilhavam o que haviam ensinado, confeccionado e produzido na escola. Era um espaço de troca de experiências.

Toda esta prática pedagógica e disciplinar remete a pensar, que a educação rural multisseriada foi alicerçada em fatores que não aparecem explicitamente na documentação disponíveis. Apesar da pouca formação dos professores, estes desenvolveram e organizaram as disciplinas de forma com que o conteúdo atendesse de fato as necessidades dos alunos, não somente burocraticamente. Frente as condições que dispunham, temos que considerar que os professores realmente ensinaram bem mais do que estava previsto nos currículos. 


Referências
Carla Cattelan é doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Francisco Beltrão - UNIOESTE. Professora colaboradora no Colegiado de Pedagogia da mesma instituição. Membro do grupo de pesquisa HISTEDOPR e GEPHIESC. E-mail: carla.ccattelan@gmail.com

CATTELAN, Carla. Educação rural no município de Francisco Beltrão entre 1948 a 1981: a escola multisseriadas. Francisco Beltrão-PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, 2014. (Dissertação de Mestrado em Educação).

BEDIN, Luiz. Francisco Beltrão, entrevista concedida no dia: 30 de Junho de 2013 á Carla Cattelan.

BOLETIM, Escolar. Gilberto Cattelan. Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão. Escola Duarte da Costa, Professora Elena Bednaski, Francisco Beltrão, 1ª serie, 1970,

_________. Gilberto Cattelan. Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão. Escola Duarte da Costa, Professora Eva Bednaski, Inspetora: Amalia Marafon. Francisco Beltrão. 3ª serie, 1972.

_________. Noeli Nogueira. Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão. Escola Carlos Gomes, Professora Carolina Teles Lemos, Francisco Beltrão, 3ª serie, 1975.

BRASIL. Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes de bases da Educação Nacional. Rio de Janeiro, 1961.

PARANÁ. Estado. Sistema Estadual de ensino. Lei Nº 4.978 de 05/12/64. Estabelece o sistema estadual de ensino. Palácio do Governo: Curitiba, 1964.

_________. Estado. O ensino primário no Paraná: Nova Seriação e programas para os grupos e casas escolares. Decreto nº 10.290 de 13/12/1962, que dispõe sobre o ensino primário no estado. Portaria nº 109/63, que aprova os programas de ensino para os grupos e casas escolares. Nº 09 Sec. Da Educação e Cultura. 1963.

_________. Estado. O ensino primário no Paraná: Nova Seriação e programas para as escolas isoladas. Decreto nº 10.290 de 13/12/1962, que dispõe sobre o ensino primário no estado. Portaria nº 110/63, que aprova os programas de ensino para as escolas isoladas. Nº09 Sec. Da Educação e Cultura, 1963.

VIEIRA, Irene Vacari de Souza. Francisco Beltrão, entrevista concedida no dia: 19 de setembro de 2013 á Carla Cattelan.

2 comentários:

  1. Bom dia Carla. Primeiro quero parabeniza-la pelo trabalho, sou mestrando em educação onde meu projeto irá abordar grupos escolares no Oeste paranaense. Também faço parte do HISTEDOPR. Fico muito feliz em fazer parte desse trabalho que contribiu para a história e memória das instituições escolares paranaenses. Gostaria de perguntar quais as maiores dificuldades que o pesquisador poderá encontrar quanto a buscar de fontes como documentos, fotografias e textos para sua pesquisa?

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  2. Bom dia Sander. Obrigada pela contribuição.
    O campo da historiografia que se utiliza de fontes primárias para o estudo é extremamente recente. E ainda enfrentamos muitas dificuldades para o acesso aos materiais, principalmente aqueles que não foram catalogados ou que se encontram em particular com os indivíduos. Tive muita dificuldade no acesso as fontes nas pesquisas de mestrado e doutorado relacionados a história da educação. Os principais problemas foram:a) não preservação das fontes históricas; b) fontes não catalogadas; c) estado deplorável; d) dificuldade de acesso aos arquivos... dentre outros. Além das alergias e problemas respiratórios, quanto ao não uso dos equipamentos adequados para o trabalho com as fontes originais. Temos muitos problemas que precisam ser solucionados no que compete ao trabalho com as fontes e a preservação da memória local, regional, estadual e nacional.
    CARLA CATTELAN

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